É amigos e amigas, mais uma vez o nosso imortal foi superado no campeonato brasileiro. E mais uma vez, de forma lamentável.
Em um jogo cansado e apagado, o tricolor conseguiu apenas alguns breves lampejos de iluminação e criatividade, diante de um adversário organizado e tranquilo.
Do lado tricolor, muita transpiração e ansiedade visíveis, fizeram com que as jogadas se limitassem a cruzamentos, correria e algumas individualidades, em um time completamente perdido em campo e sem comando no banco de reservas. A era Tiago Nunes parece ter chegado ao fim.
Primeiro Tempo
O jogo começou tranquilo, no pior sentido da palavra.
Para um time que precisava de um “fato novo”, como foi comentado ao longo da semana, a calma e tranquilidade com que o Grêmio se apresentava diante do Atlético GO chegava a ser um pouco irritante.
Sem pressão no campo de ataque, tudo se limitava a uma meia pressão no campo de defesa, com uma marcação frouxa, que dava espaços constantes para que o adversário se sentisse tranquilo para articular suas jogadas.
Durante boa parte do primeiro tempo, a posse de bola ficou igual.
No lado gremista, Rafinha e Douglas Costa tentando alguma coisa na esquerda, e Ferreira na direita, eram as maiores esperanças, que se resumiram a cruzamentos sem direção e chutes sem objetividade. Faltou esquema de jogo pra dar alternativas ao tricolor.
Segundo Tempo
O segundo tempo começou um pouco melhor, mas o entusiasmo durou pouco.
Com um drible de corpo e uma marcação afobada digna de um interclasses, o Atlético GO conseguiu chegar ao gol aos 9 minutos, com Lucão. E a partir daí, foi só terror para os lados tricolores.
Sem nenhum plano tático e com os jogadores correndo aleatoriamente, nada se criou do lado gremista, senão alguns cruzamentos eventuais e chances esporádicas.
Por vezes, Geromel (sim, o Mito), foi visto dando botes desesperados fora de posição, consequência da desorganização do time.
Diego Souza no meio campo, Ricardinho voltando e Kannemann lançando completaram a lista de situações lamentáveis e infelizmente inesquecíveis.
E Agora?
Este blog sempre defendeu a continuidade do trabalho dos treinadores, e acha ruim quando mudanças acontecem de forma rápida, pois demonstram falta de planejamento.
Ocorre que agora, com apenas 2 pontos conquistados em 21 possíveis, e com atuações sofríveis, fica difícil defender a continuidade de Tiago Nunes. Não há esperança nem sinais de melhora no time. Não há aquela sensação de que estamos melhorando, e que no próximo jogo será melhor.
A entrevista de Douglas Costa no final, assumindo a culpa junto com o técnico é Louvável, mas não resolve a situação.
Por outro lado, soluções antigas como a de Felipão, também não soam como a melhor saída para o momento, afinal, fica difícil ficar alternando entre ele e Renato para sempre. Precisamos de novos ares na casamata tricolor.
Até a publicação deste post, Tiago Nunes ainda permanecia técnico do Grêmio.
#vamoGrêmio